Coragem, aos que não tem...

O tempo da coragem chegou. E é estranho olhar para a cara das pessoas que não ouviram nada sobre isso. Pessoas que ainda esperam a grande passeata da coragem, o desfile das vitórias.


Mas a coragem é pequena no começo. E as vitórias vêm depois delas. A coragem vem em silêncio.
Então como fica?

Fica assim:
Não menospreze os seus começos. Os humildes começos continuam, então não ignore os primeiros passos, as segundas feiras, seus arrepios por coisas que parecem besteira aos que já são grandes e acham que não precisam mais de coragem para nada. Não ignore suas quedas. Olhe para elas, para nunca mais voltar a cair desse lado do morro. Outros tombos virão, mas você não precisa viver caindo sob a falsa impressão de que está voando. Coragem e inteligência são melhores juntas.
A coragem é uma criança subnutrida. Ela se alimenta de palavras, depois de fé, depois de ações. As ações são a sobremesa. Melhor parte.

A corgem não é você despirocar e fazer coisas sem sentido. Ela é a ousadia de ver sentido em palavras, fé e ações, enquanto todo mundo prefere despirocar, alienar-se. A coragem não fecha os olhos.

Ela chegou mas a gente prefere aumentar o som e não ouvir palavras novas. Chegou mas estamos ocupados demais esperando ela chegar! Entende a ironia? Ela já chegou! Você não percebeu porque não quis.

Hoje fala-se de amor. Falamos dele sentados em nossas rodinhas, falamos dele no msn, falamos de amor para dentro, na hora do banho, no trânsito da dr. arnaldo. Falamos de amor e esquecemos que sua principal marca é lançar fora o medo. E isso é = coragem. Não tem muito a ver com passividade.
O amor lança fora o medo de se relacionar com um Deus invisível, o medo de falar na frente de pessoas visíveis, o medo de agir, o medo de acordar, já que dormir parece sempre mais tentador.
Mas a coragem veio de mudança. Deixou de ser um vapor virtual que flutuava no céu, deixou de agir como um sermão de domingo e resolveu entrar no seu carro, no seu ouvido, no seu coração, na sua memória durante a semana, durante seus pecados. Ela está lá, pedindo pra falar. Pedindo pra que você decida de uma vez por todas essa porcaria de joguinho. A coragem desceu pra cá. Pra junto. Pra alguma coisa. Pra você usá-la.
Tentaram matá-la e ela teve coragem de ressurgir. Agora tá aqui, eterna, disposta, pronta para ocupar uma boca, uma pessoa, uma inteligência, uma palavra, uma fé, uma atitude, um pensamento.

A coragem chegou. Por quem ela deve procurar?
 
O meu futuro é Deus, a minha história é nEle. Em Deus sou tudo o que eu ainda nem sei que sou, confio em Ti.

”Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia. Salmos 139:16” 

 
Sim é verdade que não somos fortes o suficiente, vivemos as vezes dias de aflições que nos deixam marcas e a impressão de um céu cinza e feio na nossa vida.
Mas há uma verdade plantada dentro de nós que faz sair um grito de Socorro, o encontramos quando buscamos.
Nosso socorro faz o Sol brilhar novamente, traz cor ao nosso céu.
Tudo faz sentido quando confiamos em Deus.
Nunca esqueça dessa verdade - Salmo 46

 

A fofoca e Jesus



 ''O Seu amor nos liberta para amar, não fofocar; para abençoar, não para dividir.''
 

Quebrando a confiança para ganhar aceitação

O disseminador: A fofoca que quebra a confiança pela dispersão de informações confiadas a outros.
Disseminadores gostam de estar por dentro dos assuntos. A eles são dadas informações particulares e se permitem espalhar em público. Eles fazem isso não apenas em conversas, mas por e-mails, mensagens de texto, telefonemas e pelo Facebook. Por que alguém espalharia informações pessoais e confidenciais sobre outra pessoa?
Para o disseminador, possuir uma informação secreta pode ser um meio de ganhar a aceitação dos outros. A obtenção e distribuição de informações privilegiadas faz com que se sintam necessários. Os relacionamentos são superficialmente mantidos à base da fofoca. O disseminador quebra a confiança para contar informações confiadas a ele para os outros. Por quê? O disseminador busca aceitação social às custas dos outros.

Se entregando à auto-suficiência

Disseminadores muitas vezes transformam-se em destruidores, criticando e ridicularizando os outros, revelando informações que nem deveriam ter sido reveladas a eles. Ao diminuir os outros, o destruidor se sente um pouco mais justo e correto em suas decisões. Quando dispersa informações confiadas a ele, o disseminador se sente importante. O destruidor busca sua justa auto-suficiência colocando os outros abaixo de si por meio de sua fofoca maldosa.

Quem é Jesus para o disseminador?

Tanto o disseminador quanto o destruidor procuram sua aceitação fora de Jesus. Jesus é o único caminho para aceitação e amor profundos, porque ele nos possibilita receber o amor do Pai.
Jesus não usa pessoas para o seu próprio valor, ele confere seu próprio valor às pessoas.
Fofoqueiros precisam de uma aceitação e importância mais profunda do que a dispersão de informações confiadas poderiam prover. Com a finalidade de mergulhar no amor de Deus, o fofoqueiro não deve mais buscar a sua aceitação e importância fora de Jesus.

Amor e bênçãos ao invés de disseminação e críticas

Confessar nossos pecados uns aos outros e a Deus é fundamental para que  possamos nos regozijar no amor do Pai por nós. Deus chama os fofoqueiros a se afastarem dos seus próprios esforços em se tornarem aceitos e importantes e se voltarem para a aceitação no amor do Pai. O Seu amor nos liberta para amar, não fofocar; para abençoar, não para dividir.

 

Perguntas que não deveriam ser feitas.

Tem frases que você escuta, ou lê, que ficam martelando na sua cabeça.
Outro dia li uma dessas:

“Quais perguntas você tem medo de fazer pra Deus?”

Poderia parar por aqui. Mas tem mais…


De uma coisa eu tenho certeza, Deus não gosta de quem gosta de cabresto. Afinal, se Ele gostasse não te deixaria na liberdade de fazer o que quiser. De segui-lo por vontade própria.
Deus entrega as decisões nas suas mãos e junto com elas uma porrada de dúvidas. Nós achamos que todas essas incertezas fazem parte da fé. Mas não… Viver sem entender o que acontece ou sem entender o que se vive é irresponsabilidade somente sua.

Você entende tudo o que você lê na Bíblia? Já percebeu que Jesus vivia respondendo pergunta besta, ironia, e convivia com a fé duvidosa dos outros?

Ele respondia o que viesse!
Então…
Quantas coisas você não entende e mesmo assim não pergunta pra Deus?
.
Algumas por achar que Ele não vai responder, outras por achar que não deveria perguntar. E nem precisa de exemplos, cada um tem dezenas de exemplos dentro da cabeça….
Mas nós não perguntamos nada, muitas vezes achando que uma simples pergunta significa uma ofensa. Como se você estivesse duvidando do próprio Deus. Mas não… Sofisma! Fruto de paredes frias de igrejas. O amor de Deus é diferente disso…

Até quando você vai ficar aceitando tudo de lambuja, sem pensar em nada, sem buscar uma resposta que preencha a sua dúvida, de verdade?
Se há alguém paciente pra escutar seus devaneios e pra responder as coisas que você não tem coragem de perguntar pra ninguém, esse alguém é Deus.
Então por que continuar vivendo uma relação fria e religiosa com Ele se você pode atirar de lambuja um monte de coisas que te incomodam ou que você sinceramente não tem a mínima idéia de como funcionam?

A base de uma fé verdadeiramente forte é a falta de dúvidas.

Então, ou você resolve de vez esse questionário acumulado na cachola, ou corre o risco de continuar vivendo sem saber em que realmente acredita…
Pergunte, sabendo que Ele vai responder…

Experimenta!
 

Nada de interessante...

Pra falar a verdade…

Você não vai encontrar nada muito interessante dentro das igrejas.
A quem já se acostumou a percorrer por ruas de altos e baixos, cabelos estranhos e cortes de caminho surpreendentemente convidativos, as igrejas estão abarrotadas da mesmice de uma gente sempre muito igual.

Aqueles que preencheram os ouvidos com musicalidades irritmidas e coloridas logo se cansam dos coros estridentes e repetitivos que ecoam dentro daquelas paredes.
Risadas inebriantes e conversas profundas não costumam sentar naqueles bancos…
São caminhos diferentes, todos sabem. Eles entram em outras portas…

Pra falar a verdade, todos sabem que a igreja é o último refúgio dos isolados, dos que já experimentaram e se acostumaram ao amargo sabor das derrotas. O único descanso dos desistentes cansados…

Quem quer viver com pessoas assim?
Ninguém gosta de covardia. Ninguém gosta de quem desiste de viver…
.
Mas pra falar da Verdade…

Se você souber procurar, por lá vai encontrar o Caminho mais inebriante e as risadas mais irritmadas. Se perder algum tempo conversando, vai ouvir de gente descansada palavras certas, certeiras, que sabem indicar onde os passos são firmes. É gente que já andou onde a gente tropeça.

Se esperar a voz baixar, dentro do silêncio vai encontrar a profundidade de um toque que cura.

Você vai acabar descobrindo o surpreendente, distante da mesmice, dentro de cada igual, o diferente.

O diferente que se mostra só a quem procura. Que abre um sorriso a todos que batem à Sua porta.

Você vai conhecer a sua própria derrota e ser apresentado à sua vitória, numa cruz…

Vai ver a coragem de quem desistiu de viver do velho jeito que parece diferente, mas é sempre igual…

Encontrar a resposta dos derrotados.

Quem quer viver com pessoas assim?

Deus quer.

 

Somos uma geração sem peso na história?



“Eu vejo aqui os homens mais fortes e inteligentes que eu já vi. Vejo todo esse potencial.
Desperdiçado…

Que droga, uma geração inteira de frentistas, garçons. Escravos de colarinho branco.

A propaganda põe a gente pra correr atrás de carros e roupas.

Trabalhar em empregos que odiamos para comprar coisas que não precisamos.

Somos uma geração sem peso na história.

Sem propósito ou lugar.

Não temos uma Guerra Mundial.

Nem uma Grande Depressão.

Nossa Grande Guerra é a espiritual.

Nossa Grande Depressão são nossas vidas.

Fomos criados através da TV para acreditar que um dia seríamos milionários e estrelas de 
cinema.

Mas não seremos.

Aos poucos tomamos consciência do fato.
E estamos muito, muito tristes.
Isso!”*
.
Qual é a sua grande guerrra?

Qual é o seu peso na história?

Vai continuar correndo atrás de coisas que você não precisa ou vai efetivamente cumprir o seu papel nessa geração?

*Discurso do personagem Tyler Durden do filme Clube da Luta para uma geração sem peso na história, mas que encontrou na sua própria luta e na sua própria dor a força suficiente para viver uma vida baseada no que realmente vale a pena. De verdade.