O despertador insiste em tocar…
Insiste todos os dias, no mesmo horário. Ele sempre toca anunciando o fim da trégua.
O tempo é curto e não pára. O tempo não descansa e o despertador sabe disso, por isso toca alto.
Não quer me deixar perder tempo. Atrasar. Começar mal.
O despertador vem estridente dar a continuação da guerra…
A maioria das vezes eu não quero levantar.
A maioria das vezes eu estou cansado demais pra mais um pouco disso tudo.
A maioria das vezes eu queria ter um pouco do que os outros tem.
Mas é só levantar e vestir a coragem novamente que esses devaneios derrotistas me deixam.
Então o dia segue. A guerra aperta. Tudo piora. Quero sumir!
A sensação é tão forte sobre mim dizendo que isso já cansou, já deu…
E todos os goles que deveriam molhar a garganta descem amargos.
Outro dia ouvi , já de repetida vez, que “estou com vontade de desistir”.
Eu também, sabia?!
A vontade está aqui quase todo tempo. E com ela uma escolha. A escolha dos covardes.
Mas há outra opção, que também está aqui todo tempo: enquanto tudo bombardeia de um lado, a
voz de Deus oferece paz do outro.
Ele fica continuamente se oferecendo. Dizendo “em mim há descanso”.
E quando o despertador vem gritando no meu ouvido, eu tenho Deus. Quando a pressão aperta e a guerra fica pesada, eu tenho Deus.
Quando a espera já deixou de ser cansativa há meses atrás e continua insistindo em ser espera, eu tenho Deus. De verdade.
Deus faz tudo valer a pena.
Deus faz de toda essa guerra suportável, quando a gente se permite ouvir Ele dizer: levanta, veste a coragem novamente e deixa esses devaneios derrotistas irem embora...
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