Por que a cruz é importante?

É possível falar demais sobre a cruz?


Faço esta pergunta só porque alguns pregadores, escritores e professores parecem falar muito sobre a cruz. Alguns fazem isso quase que continuamente. Podemos entender porque eles continuam neste caminho, já que nós sabemos a grandiosidade e o peso do Calvário. Mas, há tempos que este pensamento atravessa muitas de nossas mentes: “Ótimo, então eu entendo que a cruz é importante. Mas não podemos passar para o próximo tópico? ”

Nós dizemos este tipo de coisa quando sentimos que nossa fé é mais do que só Jesus. E, em um certo sentido, podemos dizer que isso é verdade. Nossa fé é sobre a glória de Deus e nossa alegria, e amar os outros, e  satisfazer as necessidades dos oprimidos, e ser santificados, e ser firmes por toda a vida, e acumular tesouros no céu, e todos os tipos de outras coisas. Desta forma, estamos dizendo que a expressão de nossa fé está em muitas coisas.


Mas em outro sentido, a totalidade de nossa fé é sobre Jesus. A história redentiva de Deus começa com um presságio da Semente vindoura. Seus servos escolhidos prefigurariam Sua missão. Seus profetas anunciaram Sua chegada. Quando a história progride, começamos a ver a totalidade da revelação de Deus para a humanidade apontando para o advento do Messias. Talvez seja por isso que Paulo diz: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim” (2 Coríntios 1.20). Neste segundo tipo de visão, estamos dizendo que o propósito da nossa fé é um: Jesus.


Então, quando nós encontramos o propósito da nossa fé em Jesus, temos de perguntar a nós mesmos a questão: por que é assim? O que há na pessoa de Jesus, na missão de Jesus, na obra de Jesus, o que faz dele o motivo da nossa fé? E é isso que nos leva à cruz.

Aqui está por que a cruz é importante: foi na cruz que vimos Deus mais claramente. Se a história fosse a vastidão do espaço, a cruz seria a estrela mais brilhante. Nós vemos Deus de forma mais ampla na cruz. Nós vemos a grandeza dos seus propósitos mais claramente na cruz.



Na cruz..


…Vemos a soberania de Deus – Reinando com controle absoluto sobre o maior pecado da humanidade.

…Vemos o propósito de Deus – Fazendo conhecidos os seus mistérios, preparados antes da fundação do mundo e do tempo.

…Vemos o plano de Deus – Em unir todas as coisas, nos céus e na terra, nEle.

…Vemos o juízo de Deus – Requerendo a recompensa pela culpa.

…Vemos a santidade de Deus – Exigindo o sacrifício perfeito.

…Vemos o poder de Deus – Moendo o Filho de acordo com o propósito de sua vontade.

…Vemos a ira de Deus – Punindo a miserabilidade do pecado.

…Vemos a tristeza de Deus – Lamentando o abandono de seu filho.

… Vemos o mistério de Deus -  o Filho, como Deus, separado do Pai, e do Espírito de Deus.

…Vemos a compaixão de Deus – Implorando ao Pai que perdoasse os ignorantes.

…Vemos o dom de Deus – Seu único Filho, ferido por nós.

…Vemos a misericórdia de Deus – Fazendo o injusto pecador, justo!

…Vemos o amor de Deus – Cristo morrendo por pecadores.

…Vemos a operação de resgate de Deus – Nos salvando do domínio do reino das trevas, para irmos para o reino de seu Filho.

…Vemos a aliança de Deus – comprometendo-se a si mesmo, por sua noiva pra sempre.

…Vemos a revelação de Deus – A Palavra de Deus sendo falada por Ele mesmo, para que Ele, hoje, possa falar por meio de muitos.

…Vemos a vitória de Deus – Desarmando seus inimigos, colocando-os em estado de vergonha e assim triunfando sobre eles.

…Vemos a glória de Deus – O nome do Pai sendo magnificado para a alegria de todos os povos.


Mas, ver Deus mais claramente não é um fim em si mesmo. Se fosse, então o motivo de toda a história seria simplesmente a nossa própria visão. Mas esse não é o propósito da história. Tudo existe para Jesus, para que em tudo Ele possa ser proeminente. Estudamos as Escrituras para conhecer mais de Deus. Aguardamos com grande esperança o dia  que vamos vê-Lo face a face. Mas, no aqui e agora, conhecemos  Deus mais plenamente quando olhamos para a pessoa e a obra de Jesus na cruz.


Só quando contemplamos o Filho de Deus mais claramente que nós podemos magníficá-lo mais plenamente, reconhecendo sua preeminência em todas as coisas, o que reflete mais intensamente a realidade da Sua glória. É por isso que, um dia, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor, porque nesse dia, todos vão ver como Ele é, quer isso seja nossa maior alegria ou nossa maior tristeza.


Portanto, se você pregar e ensinar sobre a cruz, lembre-se de que nós, enquanto Seu povo, precisamos da lente de sua pregação para continuamente focarmos nossos corações no Filho de Deus crucificado. E se ouvirmos ou lermos sobre a cruz, e quisermos saber o que vem em seguida, se estamos prontos para mudar de assunto, devemos nos lembrar que a cruz importa ontem,  hoje e amanhã.


E vamos sempre guardar o melhor de nossos corações, a totalidade de nossos corações, para aquele cujas cicatrizes irão testemunhar, por toda a eternidade, a glória e o horror daquele dia, quando se tornou possível que um dia nos alegrássemos com Ele para sempre.

Traduzido por Rafael Bello | iPródigo | Texto original aqui
 

Bela Adormecida


Bela adormecida

Eu sei que você achou o título estranho. Mas já vou explicar.
Com certeza você conhece esse conto. Já leu ou assistiu o desenho, em que a bela princesa Aurora entrou em um sono profundo do qual só despertaria com o beijo do amor sincero.
E já há algum tempo, Deus me mostrou a preciosidade que muitos contos nos trazem, e como podemos estabelecer paralelos com ensinamentos bíblicos.
Aurora adormeceu, esperando que um príncipe a acordasse com um beijo.
 “… não acordeis, nem desperteis o amor, até que ele o queira.” Cânticos 3:5
 Nós  não devemos ser assim, como Aurora?
 O amor precisa ficar adormecido até que Deus diga que chegou a hora. Pois há tempo para todo o propósito debaixo do Céu, e também há tempo de amar, como nos mostra Eclesiastes 3.
E a esse amor, estou me referindo sim, ao amor entre homem e mulher. A paixão pode ser despertada a qualquer momento, mas a coisa certa na hora errada é a coisa errada, como Joshua Harris fala em seu livro ‘Eu disse adeus ao namoro’.
Já o amor, tem um tempo certo para ser despertado; este não pode ser despertado antes do tempo. Só será despertado no tempo certo, com a pessoa certa.
Porém a nossa tendência é ir contra tudo isso. Queremos o amor e o queremos agora. Cansamos de esperar, cansamos de estar solteiros, cansamos de estar sozinhos. E então, em um total desespero, começamos a despertar o amor, cedo demais, errado demais.
E sem saber esperar o momento certo, o tempo certo, nos machucamos.
Devemos tirar uma lição do conto de “A bela adormecida”. Que devemos ficar adormecidos para o amor. E somente para isso. Mas temos que acordar para a obra; não podemos dormir para a vontade de Deus, não podemos fingir que estamos dormindo quando ouvimos a Sua voz; para isso, temos que estar bem acordados. E para o amor ao próximo também. Não preciso adormecer e esperar para demonstrar amor ao próximo, não é desse amor que estou falando.
Assim como a princesa repousou em um torre, nós devemos repousar no amor do Pai. Assim como ela não se preocupou com o tempo, nós também não devemos nos preocupar. Mas deixar Deus nos surpreender.
E então, somente quando você adormecer, somente quando você descansar em Deus, de olhos fechados, sem que nada tire o seu foco, somente quando a voz de Deus for a única coisa que você precisa, sem se preocupar com quando, como, onde ou quem, ai então quando menos você esperar, o amor pode querer despertar. E com um belo convite, te chamar.
O amor é criação de Deus e sim, o amor entre homem e mulher também é Sua criação. Infelizmente, o mundo deturpou e banalizou essa criação. O amor está nos planos de Deus e de acordo com os planos dEle, quando, como, onde e com quem Ele quiser, Ele irá despertá-lo para você.
Ele despertará o amor em sua vida. Não você.
 “O amor é paciente…
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” I Coríntios 13:4 e 7
Com amor
Pati geiger
 

Controle do Estresse - Paz que excede o entendimento


Por meio de orações, suplicas e ações de graças, você pode conseguir a paz… Que excede todo o entendimento e que essa paz “guardará o vosso coração e a vossa mente” (Filipe 4:6-7).
O ser humano deseja aceitação, status  e posses podem criar tensões internas.Se você percebe que suas necessidades e desejos não podem ser alcançados, você sente ansiedade e estresse. Como então, não andar ansioso, encarando tais situações?
Controlar o estresse, para um cristão, começa com a compreensão de si mesmo e sabendo o que as Escrituras ensinam a respeito da natureza de Deus.
Conhecer a si mesmo significa saber sua natureza, potencialidade de sua força e o limite da sua fraqueza.
Somente Deus pode mostrar claramente onde mudanças são necessárias. (Sl. 139:23-24 ) Confiar em Jesus Cristo ( 1Jo:1-18 ) Quando confiamos há paz (Ml 3:6 ; Hb13:8 ) Depender “DELE” (Sl 73:26 ; 1 Pe 5:6-7 )
Fonte: Biblia da Mulher
 

Seus olhos são bons?

“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”
Ao dizer que os “olhos são a lâmpada do corpo”, Jesus não está nos instruindo sobre a fisiologia humana, mas em vez disso está nos ensinando a respeito da grande influência que os nossos desejos exercem sobre as nossas vidas. Nosso corpo vai onde nossos olhos estão focados, e nossos olhos terão o foco naquilo que o nosso coração deseja. Se nosso coração deseja coisas mundanas, então coisas mundanas serão o nosso foco e é isso que vamos perseguir. Porém, se nosso coração verdadeiramente deseja as coisas de Deus, então nossos olhos vão estar fixos nestas coisas, e nós vamos persegui-las apaixonadamente. Os olhos bons são uma simples visão sem confusão e sem duplicidade. Como A. T. Robertson escreveu, “se nossos olhos são saudáveis, podemos ver claramente e com um só foco. Se os olhos forem doentes (maus, ruins), vesgos ou estrábicos, nós vemos em dobro e confundimos nossa visão. Mantemos um olho no acúmulo de tesouros terrenos e rolamos o outro orgulhosamente para o céu” (Word Pictures).
Como discípulos de Jesus Cristo, somos chamados a ter um só coração e um só propósito. Somos chamados a buscar primeiro o Reino de Deus e confiar todas as nossas necessidades mundanas ao Mestre. Ele sabe o que nós precisamos antes mesmo de pedirmos a Ele, e está disposto a fazer boas coisas pelos Seus filhos.

Dois Mestres

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”
Jesus ensinou muito sobre dinheiro. A razão é simples – Neste mundo caído, o dinheiro parece ser o maior concorrente de Deus pelos corações dos homens. Se, pela graça, um homem se liberta do amor e da busca por riquezas, ele se abre para a possibilidade de devoção exclusiva a Deus.
O homem, depois da queda, é escravo de alguém. A questão não é se um homem é ou não um escravo, mas de quem ele é escravo? Alguns homens são escravos de outros homens, alguns são escravos de si mesmos, e outros são escravos de coisas como dinheiro, segurança, respeitabilidade. Outros homens se entregam a buscas vãs, prazeres decepcionantes ou algo tão “inofensivo” como um hobby. A lista é quase infinita, mas Cristo nos chama para fugirmos de tal escravidão e nos voltarmos, de todo o coração e sem reservas, a Ele.
Embora o a Escritura acima nos ensine que é IMPOSSÍVEL servir a Deus e às riquezas, a aplicação vai muito além. Não podem haver competidores no coração do crente. Devemos inquirir constantemente nossas vidas e procurar por lealdades que competem entre si. Quando encontrarmos, devemos ter cuidado para lidar com elas de forma severa. Não podemos dar a elas a menor compaixão. Se as pouparmos, vão se tornar farpas em nossos olhos e espinhos nas nossas costas (Números 33:55). Não podemos servir verdadeiramente a Deus enquanto essas coisas estiverem penduradas em nossos corações. Nem mesmo aquelas coisas mais preciosas a nós podem ser poupadas de nossa censura. Jesus ensinou que é melhor, para nossa mão direita e para nosso olho direito, sofrer uma mutilação violenta, em vez de se tornarem obstáculos para o verdadeiro discipulado (Mateus 5:29-30). Temos que jogar fora qualquer coisa que nos afaste dEle e de Seus Propósitos. Nossas vidas estão na disputa e a eternidade está em jogo! o Expositor’s Bible Commentary conclui:
“Ambos, Deus e dinheiro, são retratados não como empregados, mas como proprietários de escravos. Um homem pode trabalhar para dois empregadores; mas uma vez que ‘propriedade individual e serviço de tempo integral são a própria essência da escravidão’ (Tasker), este homem não pode servir a dois donos de escravos. Ou Deus é servido com uma devoção completa, ou ele não é servido de forma alguma. Tentativas de uma lealdade dividida traem, não com um compromisso parcial ao discipulado, mas com um profundo compromisso com a idolatria.”
 

Mais uma dose de coragem


O despertador insiste em tocar…

Insiste todos os dias, no mesmo horário. Ele sempre toca anunciando o fim da trégua.

O tempo é curto e não pára. O tempo não descansa e o despertador sabe disso, por isso toca alto.

Não quer me deixar perder tempo. Atrasar. Começar mal.

O despertador vem estridente dar a continuação da guerra…

A maioria das vezes eu não quero levantar.

A maioria das vezes eu estou cansado demais pra mais um pouco disso tudo.

A maioria das vezes eu queria ter um pouco do que os outros tem.

Mas é só levantar e vestir a coragem novamente que esses devaneios derrotistas me deixam.

Então o dia segue. A guerra aperta. Tudo piora. Quero sumir!

A sensação é tão forte sobre mim dizendo que isso já cansou, já deu…

E todos os goles que deveriam molhar a garganta descem amargos.


Outro dia ouvi , já de repetida vez, que “estou com vontade de desistir”.
Eu também, sabia?!

A vontade está aqui quase todo tempo. E com ela uma escolha. A escolha dos covardes.

Mas há outra opção, que também está aqui todo tempo: enquanto tudo bombardeia de um lado, a
voz de Deus oferece paz do outro.

Ele fica continuamente se oferecendo. Dizendo “em mim há descanso”.

E quando o despertador vem gritando no meu ouvido, eu tenho Deus. Quando a pressão aperta e a guerra fica pesada, eu tenho Deus.

Quando a espera já deixou de ser cansativa há meses atrás e continua insistindo em ser espera, eu tenho Deus. De verdade.

Deus faz tudo valer a pena.

Deus faz de toda essa guerra suportável, quando a gente se permite ouvir Ele dizer: levanta, veste a coragem novamente e deixa esses devaneios derrotistas irem embora...

 

Ruas de ouro. Para que?

Por Edilson de Holanda
Imagine que você resolveu tirar férias. Na agência de turismo, lhe oferecem a mais espetacular viagem já feita: a um lugar jamais visitado, uma cidade feita inteiramente de pedras preciosas, como safira, topázio e esmeralda, cujas portas são pérolas gigantes.
Não sei quanto a você, mas o primeiro pensamento que passaria por minha mente seria: “Que luxo!”. Pensaria no quanto os moradores do lugar são ricos. Ricos não, milionários. No quanto devem respirar o cheiro de dólares e resplandecer nos olhos cifrões. Um mundo de “Tios Patinhas”, mergulhando em seus cofres gigantes. Uma terra em que, indubitavelmente, o dinheiro tem muito valor.
A cidade descrita pelo agente de viagens existe, embora ele não possa vender esse pacote! É a Jerusalém Celestial, revelada a João e onde Cristo reinará com seu povo. Claro que a Bíblia não relata dólares, cofres nem Tios Patinhas! Leia Ap. 21: 21-27, onde vemos que “a rua principal da cidade era de ouro puro, como vidro transparente” (Ap. 21: 21).
Mas em se tratando do lugar em que Jesus reinará, não faz sentido para mim tanta riqueza, muito menos ruas de ouro. Afinal, qual será a nossa necessidade, ainda mais em se tratando de bens materiais, se estaremos vivendo uma eternidade com o próprio Deus? Nenhuma. Ouso afirmar que o significado das pedras preciosas na Nova Jerusalém não se refere a qualquer opulência ou sentimento de “ter”, mas ao fato de que tais bens, tão desejados aqui na Terra, terão na eternidade apenas o valor que realmente têm: de pedra.
Tocaremos em safiras com as mãos, mas não ansiaremos outro toque senão o de Deus. Refletiremos no olhar o verde de esmeraldas, mas nenhuma visão nos encherá os olhos como a da glória do Senhor. Para quê ruas de ouro? Para nos mostrar que ouro nada mais é do que sola de calçado.
E assim, nada nos será mais precioso naquela cidade do que a presença suficiente, irresistível, incomparável e insubstituível de Deus. Assim como, nesta vida, nada deveria nos ser mais valioso do que o próprio Deus. Não haverá necessidade de comparar fortunas nem de juntar o vil metal, pois os mais preciosos metais estarão a nos cercar, nos ensinando uma lição que já deveríamos ter aprendido: ao final de tudo, eles não valem nada.