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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Crítica boa e barata.


O meio cristão está abarrotado de acidez.
Confundimos exortação com crítica boa e barata.
Nossa exortação muitas vezes se expressa em olhar para a vida alheia e apontar aquilo que pensamos estar fora de um padrão.
Há muito mais trave que cisco.
Aquilo que é conversado nos corredores das igrejas, aquilo que é falado em alguns púlpitos e aquilo que é escrito em blogs cristãos expressa isto.
Se você der uma varrida nos maiores blogs cristãos você vai perceber que eles vivem de apontar os erros dos “grandes” pastores da cena evangélica. A exortação predileta da irmã é apontar a roupa curta da outra. A grande verdade na boca do irmão é como o ministro de louvor desafina…
Há muita crítica falsa no meio evangélico.
Crítica boa e barata que não transforma nada, que somente satisfaz aquele que fala…
A verdadeira exortação acontece quando dizemos algo buscando transformar verdadeiramente a vida das pessoas…
A linha entre o apontamento falso e a exortação verdadeira não é tênue. Há um abismo entre eles.
Bem verdade, muitas vezes é gostoso falar mal de alguém. Nos sentimos melhores ao apontar o erro alheio. Eles estão sujos e nós limpos.
A igreja está abarrotada de pessoas que querem apontar os erros sem se importar que a vida das pessoas melhore. Que os erros sejam corrigidos…
Essa é o abismo que separa a falsidade da exortação. Você não carrega em suas palavras acidez, mas uma alternativa de transformação.
E não tem nada a ver com o tom que você fala. Há acidez em palavras mansas e há verdade na grosseria.
Tem a ver com o que há no coração.
A igreja precisa mais de construtores do que de cínicos.
Mais de pessoas que fazem as coisas acontecerem do que de pessoas que criticam tudo e todos de braços cruzados.
Há de se ter cuidado com pessoas, blogs e tudo mais que apontam os erros alheios e não oferecem com suas próprias vidas uma alternativa correta e verdadeira de comportamento.

Papodelouco.com.br

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